O lugar

Foto: Diêgo César
 
Me lembro bem de como era passar por ali. Seguindo aquela rampa encontrávamos o subúrbio. Era o nosso modo de locomoção mais utilizado e acessível. Quase ninguém tinha tantos cruzeiros ou cruzados para andar de ônibus. Só rico. 

No subúrbio tínhamos riquezas de detalhes e histórias. A cada parada uma lembrança. A cada momento um sonho perdido vinha à tona. Uma vontade que ficou em Raposos ou pra lá deveria ser levada, tomava formas dentro de cada um de nós. 

A Estação Ferroviária era o começo de tudo. Ou o fim da linha. Chegando ou partindo o raposense se enxergava e se encontra ali. Ali era a passagem para o futuro de quem vivia o presente e se lembrava saudosista do passado.

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