UM MUNDO CHAMADO RAPOSOS

O povo de Raposos sempre reclamou que a cidade não passava de um município dormitório. Que tudo chega antes em outras lugares e aqui nada. Sempre recorrendo aos vizinhos para resolver os problemas do cotidiano a vida em Moscou parecia um sossêgo total. Agora não há mais motivos para reclamar. Enfim em Raposos, a globalização dá mostras que chegou para ficar. Infelizmente me refiro à globalização do crime. Outrora vista nas sangrentas páginas do SUPER, agora na porta da sua casa. Tráfico de drogas, roubos, violência nas escolas e agora assassinatos. A contemporaneidade dá o cartão de visitas e assusta a população. Cada cidadão de Raposos agora deve pensar duas, três ou até quatro vezes antes de andar por vielas e ruas mal iluminadas, dormir com portão destrancado ou janelas abertas, sair à rua e ficar até altas horas da noite ou deixar o filho solto por aí. A vida mudou por todos os cantos e aqui não é uma exceção. Administração Pública, Polícia e comunidade em geral devem ficar atento

No último jornal Nossa Terra li uma nota a respeito das reclamações da comunidade acerca da atual prestadora de serviços de transportes de Raposos: a Saritur. Além dos vereadores estiveram presentes representantes da empresa. O encontro aconteceu no dia 19 de abril de 2011, mas facilmente esta data poderia ser retrocedida para qualquer uma da década de 80, década esta que este que vos escreve era apenas uma criança que não sabia nem a hora que estava com fome, mas que já ouvia os anseios da população por mais qualidade nos serviços rodoviários. Naquela época havia a opção do subúrbio, hoje "neca". Mal, mal alguns perueiros que insistem em rodar, mesmo sujeitos a multas e apreensões de seus veículos. Outrora tínhamos a Novalimense, nossa companheira de esperas intermináveis no ponto do ônibus, de carros abarrotados com gente até na porta, de sujeira, maus tratos e tudo que se possa imaginar. Soltamos foguetes e fizemos um churrasco quando ela saiu na esperança de dias melhore