Era tarde de quinta-feira, 02/02/12, precisava rapidamente ir a Nova Lima e confesso aqui que me utilizei de um serviço irregular: o dos perueiros que fazem corridas até a cidade vizinha. Digo isso sem receios, pois temos na cidade uma empresa de transporte que não disponibiliza um número necessário de ônibus para transportar todos os passageiros. Mas, esse não é o assunto da vez. Estando já dentro do carro me deparo com o pai de um jovem que conheço do bairro Vila Bela. Cara batalhador e honesto, mas que deixa latente em seu rosto o sofrimento que passa com o filho mais velho viciado agora em crack. Quando tive os primeiros contatos com o rapaz, o mesmo ainda não era usuário. O que chamava atenção era o comportamento que começava a mudar. Depois vieram as más companhias, os primeiros cigarros de maconha e pronto. Adentrou ao mundo. O crack foi questão de tempo. Dentro do carro, na pequena, mas salutar conversa que tive com esse pai, ele me confidenciou um pouco da luta que tra...