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Mostrando postagens de março, 2015

Lembranças do raposense

Cresci num tempo em que esperteza era falar que ia à Missa e na verdade o destino era uma conversa e outra na frente do Cine Soaral. Cresci num tempo em que ostentação era contar os dias da semana para que no sábado fosse no Estrela ou Ideal ver Sete Irmãos. Cresci num tempo em que ter uma mochila e kichute para ir à aula era a maior alegria que um estudante podia ter. Cresci num tempo em que a loja do Nezinho era o shopping e o Jequiri era o Carrefour. Cresci num tempo em que vibrar com o futebol era estar domingo a tarde no Estrela, Ideal ou União envergando a camisa do seu time querido. Cresci num tempo em que viagem era andar de subúrbio daqui até BH sem reclamar do tempo que se gastava e apenas apreciando as belezas dos locais. Cresci num tempo em que Raposos era tratada como Moscou por seus vizinhos e isso era motivo de extremo orgulho. Cresci num tempo em que foto era revelada, história era contada, música era cantada e lembrança nos alegrava.

Irmãos e inimigos disputando a prefeitura de Raposos

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A contribuição de hoje é especialíssima. Vem do visitante Lucas Augusto, que já nos auxiliou na página e no blog várias vezes. A postagem trata-se da primeira vez que Raposos foi notícia em uma revista de circulação nacional. Foi no ano de 1972, onde a VEJA com a contribuição do jornalista raposense Jurandir Persichini fez uma matéria sobre dois irmãos (inimigos públicos) que disputavam a prefeitura da cidade: Benigno Leite e José de Azevedo Leite. No meio desta disputa a mãe, "Mamãe Mulata". Não deixe de conferir essa história. Acompanhe os prints feitos na página da VEJA. Fonte: Revista VEJA, 09 de agosto de 1972 - Edição #205 - Páginas 24-25. Link para pesquisa: http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx